Capital humano, falências empresariais e produtividade. Uma análise empírica das regiões portuguesas
DOI:
https://doi.org/10.59072/rper.vi7.133Resumo
Ao nível microeconómico alguma evidência sugere que a acumulação de capital humano está associada a taxas de falência empresariais mais elevadas. Ao nível macroeconómico, contudo, a maioria dos estudos sugere uma relação positiva entre acumulação de capital humano e a dinâmica da produtividade. No presente artigo tentamos compatibilizar as evidências micro e macro recorrendo ao argumento teórico que traduz a questão schumpeteriana da destruição criativa. Os resultados empíricos, baseados em dados relativos a 28 NUTs e 275 concelhos portugueses entre 1990-1999, sugerem que regiões que apresentam maiores níveis de capital humano são aquelas que, em média, têm maiores níveis de rendimento per capita e taxas de falência de empresas mais elevadas. Tal aponta para importantes implicações de política, nomeadamente, que medidas envolvendo incentivos à escolaridade deveriam ser complementadas por medidas tendo por objectivo facilitar os processos de falência.
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