Capital humano, falências empresariais e produtividade. Uma análise empírica das regiões portuguesas

Autores

  • Aurora Amélia Castro Teixeira CEMPRE, Faculdade de Economia da Universidade do Porto
  • Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia da Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.59072/rper.vi7.133

Resumo

Ao nível microeconómico alguma evidência sugere que a acumulação de capital humano está associada a taxas de falência empresariais mais elevadas. Ao nível macroeconómico, contudo, a maioria dos estudos sugere uma relação positiva entre acumulação de capital humano e a dinâmica da produtividade. No presente artigo tentamos compatibilizar as evidências micro e macro recorrendo ao argumento teórico que traduz a questão schumpeteriana da destruição criativa. Os resultados empíricos, baseados em dados relativos a 28 NUTs e 275 concelhos portugueses entre 1990-1999, sugerem que regiões que apresentam maiores níveis de capital humano são aquelas que, em média, têm maiores níveis de rendimento per capita e taxas de falência de empresas mais elevadas. Tal aponta para importantes implicações de política, nomeadamente, que medidas envolvendo incentivos à escolaridade deveriam ser complementadas por medidas tendo por objectivo facilitar os processos de falência.

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Publicado

29-11-2004

Como Citar

Teixeira, A. A. C. ., & Costa Vieira, P. C. (2004). Capital humano, falências empresariais e produtividade. Uma análise empírica das regiões portuguesas. RPER, (7), 5–18. https://doi.org/10.59072/rper.vi7.133