A Governança e Eficiência no Modelo Intermunicipal de Gestão da Água no Alto Alentejo
DOI:
https://doi.org/10.59072/rper.vi62.563Resumo
Tem-se verificado uma tendência crescente. para a gestão delegada na prestação dos serviços de água em baixa. Face a essa tendência, neste artigo avalia-se a eficiência do processo de agregação de dez municípios no Alto Alentejo (NUT III) numa empresa intermunicipal. Com esse fim, realizou-se a comparação de contratos de outras sociedade similares, caraterizaram-se os indicadores que mais influenciam a eficiência da prestação dos serviços da água utilizando o processo analítico hierárquico (Analytic Hierarchy Process) e a construção um indicador compósito recorrendo a um modelo de programação por metas (Extended Goal Programing). Os resultados demonstram que a gestão direta pelos municípios tem melhores desempenhos nos indicadores de acessibilidade e segurança e que a gestão empresarial (privada ou pública) consegue controlar melhor a água não faturada e as perdas de água.
Referências
ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara. (Consulta em maio 2020). ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara. Retrieved from ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara: https://www.abmg.pt/empresa/
Águas do Alto Alentejo, E. S. (n.d.). Proposta de Estatutos .
Águas do Alto Minho. (Consulta em maio 2020). Águas do Alto Minho Quem Somos. Retrieved from Águas do Alto Minho: https://www.adam.pt/a-adam/quem-somos
ÁGUAS DO INTERIOR – NORTE. (Consulta em maio 2020). ÁGUAS DO INTERIOR – NORTE. Retrieved from ÁGUAS DO INTERIOR – NORTE: https://adin.pt/empresa/
Águas do Ribatejo. (Consulta em maio 2020). Retrieved from Águas do Ribatejo: http://www.aguasdoribatejo.com/
Águas do Tejo Atlântico. (Consultado em março de 2020). Ciclo urbano da água. Retrieved from Águas do Tejo Atlântico: https://www.aguasdotejoatlantico.adp.pt/content/ciclo-urbano-da-agua
Amaral, E. (2008). Public Provision for Urban Water: Getting Prices and Governance Right. Governance: An International Journal of Policy, Administration, and Institutions, 527–549.
Andrade, I. (2016). Provisão e financiamento dos serviços de águas e resíduos. In Autarquias Locais (pp. 219-250). Almedina.
Bel, G., & Warner, M. (2014). Inter-municipal cooperation and costs: Expectations and evidence.
Public Administration.
Benito, B., Faura, Ú., Guillamón, M. D., & Ríos, A. M. (2019). The efficiency of public services in small municipalities: The case of drinking water supply. Cities, 93, 95-103.
Berg, S. (2016). Seven elements affecting governance and performance in the water. Utilities Policy, 4-13.
Berg, S., & Marques, R. (2010). Quantitative Studies of Water and Sanitation Utilities: A Literature Survey. Water Policy.
Brito, J. (2017). Avaliação da Eficiência dos Operadores de Água em Portugal. Instituto Superior Técnico.
Byrnes, J., Crase, L., Dollery, B., & Villano, R. (2010). The relative economic efficiency of urban water utilities in regional New South Wales and Victoria. Resource and Energy Economics, 32(3), 439–455.
Carmo, H. (2008). Metodologia da Investigação Guia para Auto-Aprendizagem. Universidade Aberta.
Carvalho, P., Pedro, I., & Marques, R. (2015). The most efficient clusters of Brazilian water companies. Water Policy, 902–917.
Cetrulo, T., Marques, R., & Malheiros, T. (2019). An analytical review of the efficiency of water and sanitation utilities in developing countries. Water Research, 372-380.
CIMAA. (2020). Minuta do Contrato de Gestão Delegada Águas do Alto Alentejo EIM. Comissão Europeia. (2019). Panorama 71.
Decreto-Lei n.° 243/2001, de 5 de setembro. (n.d.).
Decreto-Lei n.º 119/2019, de 21 de agosto. (n.d.).
Decreto-lei n.º 194/2009, de 20 de agosto. (n.d.).
Decreto-Lei n.º 230/97, de 30 de agosto. (n.d.).
Decreto-Lei n.º 277/2009, de 23 de maio. (n.d.).
Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de agosto. (n.d.).
Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de Novembro. (n.d.).
Diaz-Balteiro, L., & Romero, C. (2004). Sustainability of forest management plans: a discrete goal programming approach. Journal of Environmental Economics and Management , 351–359.
Diaz-Balteiro, L., Alonso, R., Martínez-Jaúregui, M., & Pardos, M. (2017). Selecting the best forest management alternative by aggregating ecosystem services indicators over time: A case study in central Spain. Ecological Indicators, 72, 322-329.
ERSAR. (2009). Recomendação n.º 01/2009. Retrieved from http://www.ersar.pt/pt/o-que-fazemos/recomendacoes
ERSAR. (2015). Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos Em Portugal.
ERSAR. (2016). Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos Em Portugal.
ERSAR. (2017). Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos Em Portugal.
ERSAR. (2018). Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos Em Portugal.
ERSAR. (2019). Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos Em Portugal.
ERSAR. (Consultado em fevereiro 2020). Caracterização. Retrieved from ERSAR: http://www.ersar.pt/pt/setor/caracterizacao
Ferrão, J., & Paixão, J. M. (2018). Metodologias de Avaliação de Políticas Públicas. Universidade de Lisboa.
Garcia Sanchez, I. (2010). The effectiveness of corporate governance: board structure and business technical efficiency in Spain. CEJOR, 311–339.
Internacional Water Association. (2019). Plano Estratégico 2019-2024. International Water Association; Xylem Inc.;. (2019). Digital Water.
Jones, D., Florentino, H., Cantane, D., Oliveira, R. (2016). An extended goal programming methodology for analysis of a network encompassing multiple objectives and stakeholders, European Journal of Operational Research, 255(3), 845-855.
Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro. (2013). Regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais.
Magalhães, M., & Bessa, A. (2012). Qualidade e Sustentabilidade dos Serviços de Abastecimento de Águas e Saneamento. Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local.
Marques, R. (2017). Análise do Desempenho dos Operadores Privados e Públicos no Setor da Água em Portugal. AEPSA – Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente.
Martins, R. (2008). Sociologia da Governança Francesa das Águas. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, 83-101.
Município de Penela. (2020, março 31). Assembleia Municipal em Penacova deu o último passo para a saída da APIN. Retrieved from Municío de Penela: http://www.cmpenacova.pt/pt/news/assembleia-municipal-em-penacova-deu-o-ultimo-passo-para-a-saida-daapin-n1648
Naik, K., & Glickfeld, M. (2017). Integrating water distribution system efficiency into the water conservation strategy for California: a Los Angeles perspective. Water Policy, 1030–1048.
OCDE. (2004). Os Princípios da OCDE sobre o Governo das Sociedades.
OCDE. (2008). Handbook On Constructing Composite Indicators: Methodology And User Guide.
OCDE. (2015). OECD INVENTORY Water Governance Indicators and Measurement Frameworks.
OCDE. (2015). Princípios da OCDE para a Governança da Água. PENSAAR. (2019). Relatório #4 PENSAAR 2020. Relatório #4.
Pereira, P. T., Afonso, A., Arcanjo, M., & Santos, J. C. (2009). Economia e Finanças Públicas.
Poonia, A., & Punia, M. (2018). A question on sustainability of drinking water supply: a district level analysis of India using analytic hierarchy process. Water Policy, 712–724.
Rodrigues, S. (2012). Modelo de Regressão Linear e suas Aplicações. Universidade da Beira Interior.
Romano, G., Guerrini, A., & Leardini, C. (2015). Exploring the Link between Corporate Governance and Efficiency of Italian Water Utilities. AGUA Y TERRITORIO, 123-132.
Romano, G., Salvati, N., & Guerrini, A. (2018). Governance, strategy and efficiency of water utilities: the Italian case. Water Policy, 109–126.
Saaty, T. L. (2008). Decision making with the analytic hierarchy process. Int. J. Services Sciences, 83-98.
See, K. F. (2015). Exploring and analysing sources of technical efficiency in water supply services: Some evidence from southeast Asian public water utilities. Water Resources and Economics, 9, 23–44
Serrano, M. M., Neto, P., & Santos, A. (2015). Eficácia, Eficiência e Sustentabilidade. In P. Neto, & M. M. Serrano, Políticas Públicas, Economia e Sociedade (pp. 105-138). Nexo.
Silva, A., & Marins, F. (2015). Revisão da literatura sobre modelos de Programação por Metas determinística e sob incerteza. Production, 92-112.
Silvestre, H., Marques, R., Dollery, B., & Correia, A. (2019). Is cooperation cost reducing? An analysis of public-public partnerships and inter-municipal cooperation in Brazilian local government. Local Government Studies.
Singh, R. K., H.R. Murty, S.K. Gupta, & A.K. Dikshit. (2012). An overview of sustainability assessment methodologies. Ecological Indicators, 281-299.
Tejo Ambiente. (n.d.). Tejo Ambiente. Retrieved from Tejo Ambiente: https://tejoambiente.pt/arquivo/5900
VILAS BOAS, C. (2006). Modelo Multicritérios de Apoio à Decisão Aplicado ao Uso Múltiplo de Reservatórios: Estudo da Barragem do Ribeirão João Leite. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA.
Vimágua E.I.M., S. (Consultado em maio 2020). Retrieved from Vimágua E.I.M., S.A: https://www.vimagua.pt/
Voces, R., Diaz-Balteiro, L., & Romero, C. (2012). Characterization and explanation of the sustainability of the European wood manufacturing industries: A quantitative approach. Expert Systems with Applications, 6618–6627.
Walter, M., Cullmann, A., Hirschhausen, C. V., Wand, R., & Zschille, M. (2009). Quovadis efficiency analysis of water distribution? A comparative literature review. Utilities Policy, 17, 225– 232.
Xavier, A., Costa Freitas, M., Fragoso, R., & Rosário, M. (2018). A regional composite indicator for analysing agricultural sustainability in Portugal: A goal programming approach. Ecological Indicators, 84-100.
XXII Governo Constitucional . (n.d.). Programa de Governo.